Dr. Richard Bolstad e Margot Hamblett
Em 1851, o médico húngaro doutor Ignaz Semmelweis fez uma descoberta extraordinária. Os médicos estavam matando seus pacientes. Nessa época, o próprio Semmelweis era cirurgião e obstetra no hospital geral de Allgemeines Krankenhaus, em Viena. De cada dez operações cirúrgicas no hospital, nove resultavam na morte do paciente, do que agora nós reconhecemos como infecção. Desmoralizado, o Dr. Semmelweis com 33 anos de idade escreveu: "Tudo que eles estão tentando fazer aqui me parece inútil. As mortes, com regularidade, se sucedem uma depois da outra. Eles realizam as operações, porém sem procurar descobrir porque um paciente sucumbe ao contrário de outro em idênticas circunstâncias." (citado em Bendiner, 1990).
A taxa de mortandade também era muito alta entre as mulheres que tinham seus filhos no hospital. Quase a metade morria de infecção alguns dias depois do parto. Semmelweis porém, percebeu que a taxa de mortes na seção do hospital dirigido pelas parteiras era apenas um quarto se comparado à seção dos cirurgiões. Quando ele chamou a atenção disso, seu chefe, Professor Johan Klein, ficou furioso com a insinuação de que a morte dos pacientes era causada por algo que a sua equipe fazia. Sua reação foi despedir Semmelweis. Contudo, o jovem doutor continuou seus estudos, identificando qual era a fonte do problema. Os cirurgiões tinham o hábito de se moverem direto de uma dissecação de cadáveres infectados no necrotério para o trabalho no hospital. Eles passavam um pano nas mãos para remover a sujeira mas isso não era o suficiente. Os cirurgiões estavam trazendo a infecção dos pacientes que tinham morrido e estavam contaminando os pacientes saudáveis.
Assim que os cirurgiões seguiram a sugestão de Semmelweis e começaram a lavar as suas mãos depois das dissecações numa solução de óxido de cálcio clorado, as mortes pararam. Semmelweis denominou de assepsia estas medidas preventivas (anti-infecção). Contudo Klein começou a destruir a carreira de Semmelweis, tendo banido o seu trabalho da maioria dos hospitais médicos. Semmelweis retaliou em 1861 ao publicar "A Etiologia, Conceito e Profilaxia da Febre Puerperal," e escrevendo cartas furiosas para todo o campo médico. Como resultado, em 1865, ele foi confinado num hospital psiquiátrico com diagnose de "paranóia." Um mês depois morreu, e de acordo com a autópsia, como resultado de espancamentos sofridos.
Isso não pode acontecer agora, ou pode?
A assepsia, como tal, é agora um processo bem entendido. Os médicos não acham mais que é um insulto lavar as suas mãos entre os pacientes. Mas, como veremos, ainda hoje, a denúncia de Semmelweis poderia ser feita aos cirurgiões. "Eles realizam as operações, porém sem procurar descobrir porque um paciente sucumbe ao contrário de outro em idênticas circunstâncias."
Por que uma pessoa fica bem depois de uma operação, enquanto outra sofre toda sorte de complicações? Por que a mesma operação produz um restabelecimento dramático numa pessoa e não na outra? Nesse artigo, iremos propor que a próxima resposta importante para essa questão nos conduza para a criação da Assepsia Psicológica. Nossos cirurgiões estão agora mais cuidadosos sobre o asseio das suas mãos, mas não sobre o asseio das suas palavras. Eles não passam as bactérias dos pacientes anteriores para seus próximos clientes, mas eles passam o que Donald Lofland e outros da comunidade da PNL chamaram de "vírus do pensamento" (Elimina los Virus Mentales con PNL Tought Viruses - Donald Lofland Ed. URANO).
Dr. Bernie Siegel é um cirurgião que identificou esse problema. Ele advertiu que a assepsia psicológica é necessária mesmo quando o paciente está anestesiado. "Quando um cirurgião faz um gracejo como ‘Se ele deixar essa sala, primeiro serão os pés,’ não é de se admirar que o paciente acorde gritando na sala de recuperação." Para ampliar a metáfora do trabalho de Semmelweis, tal cirurgião vinha com suas "mãos" psicológicas ainda sujas dos outros pacientes que morreram, e então, contaminava a próxima pessoa. A expectativa de morte implantada por essa declaração é tão poderosa como uma virulenta infecção. Siegel recomenda "Pode-se ser honesto sobre o diagnóstico e ainda assim implantar pensamentos positivos sobre o tratamento futuro." (Siegel, 1988)
O que a mente pode realmente fazer?
A evidência sugere que a mente é pelo menos tão poderosa como o próprio cirurgião ao prognosticar os resultados cirúrgicos. Num artigo anterior (Bolstad e Hamblett, 2000), nós estudamos os resultados em termos de câncer. Vamos agora usar exemplos de doenças das coronárias e de cirurgia na coluna. Em 1958, um estudo foi feito para avaliar a efetividade de um novo tratamento cirúrgico para doenças do coração (Cobb et alia, 1959; Diamond et alia, 1958; também mencionado por McDermott e O’Connor (em português PNL & Saúde - Ian McDermott e Joseph O'Connor - Summus - NLP and Health), 1996). A cirurgia demonstrou ser complemente inútil, mas para os pacientes estudados os efeitos foram ótimos. Disseram aos pacientes que a cirurgia provavelmente os ajudaria, e de fato, dez dos dezessete pacientes relataram uma grande melhoria. Nesses pacientes, o consumo de medicação para o coração caiu para cerca de 1/3 nas semanas seguintes. Em nove deles, tinha sido feito apenas uma incisão na pele e suturado de novo. Destes nove, cinco reportaram que se sentiam muito melhor e reduziram sua medicação para 1/3. Quando os médicos expressaram descrença, uma outra equipe de cirurgiões replicou o estudo, com resultados ainda melhores.
Esses estudos demonstraram os resultados das intervenções psicológicas no salvamento de vidas e quando elas colocam em risco a vida. Em outro estudo de doenças do coração, foi testada a efetividade de drogas para baixar o colesterol. Para metade dos pacientes foi dado placebo (o estudo foi controlado e assim fatores como hábitos de fumo e de comida eram os mesmos no grupo do placebo e no dos em tratamento). Nos dois grupos, evidente, muitos pacientes não tomaram as suas pílulas. No grupo do placebo, tinham muitos que "não se sujeitaram." Esses que não se sujeitaram tiveram uma mortalidade 57% maior nos próximos 5 anos quando comparados com os que se sujeitaram e que tomaram seus placebos (Coronary Drug Project Research Group, 1980). Eles não se defenderam tomando as drogas, mas eles engoliram as crenças dos seus médicos, com poucas conseqüências fatais.
Em 1972, Dr. E. Spangfort revisou 2.504 tratamentos cirúrgicos para problemas da coluna lombar. Numa grande percentagem dos casos, nenhum distúrbio tratável cirurgicamente foi descoberto, sendo que, como na cirurgia para as doenças do coração, a pessoa era simplesmente aberta e costurada de novo, sem nenhum tratamento real. Como resultado desse não-tratamento, 37% relataram alívio completo nas dores do nervo ciático, e 43% relataram alívio completo das dores nas costas. Nos casos onde alguma anormalidade era realmente tratada, a taxa de sucesso foi de 64%. Isto é, os tratamentos com placebo tinham um sucesso de 2/3 em relação as cirurgias reais.
Esses são estudos extraordinários, indicando claramente que muito do sucesso da medicina moderna está sendo alcançada pelos mesmos métodos que os xamãs e curandeiros ao redor do mundo sempre usaram. Toda cirurgia é, numa grande proporção, uma "cirurgia psíquica": ela cria expectativas poderosas de cura, que são a fonte real de muitos dos resultados positivos.
Economizando sangue, acelerando a recuperação
Mas o efeito da cura pela cirurgia é dependente de como ela é apresentada pelo cirurgião e pelos outros practitioners de saúde. O psicólogo Henry Bennett reuniu centenas de estudos mostrando que pacientes preparados psicologicamente antes da cirurgia irão alterar notadamente os resultados cirúrgicos e pós-cirúrgicos. Mudanças simples no que o médico diz, irá reduzir a necessidade de medicação para a dor, reduzir a perda de sangue e também resultar em menos complicações médicas.
No Departamento de Anestesia da Universidade da Califórnia, o próprio Bennett conduziu um estudo nos pacientes admitidos para cirurgias na coluna (Bennett, Bensen e Kuiken, 1986). Cada paciente recebeu uma palestra pré-operação de 15 minutos dada por um practitioner de saúde do departamento. Existiam três subgrupos. O grupo A recebeu informação básica sobre os procedimentos que ia passar. O grupo B recebeu um breve treinamento em como relaxar seus músculos antes e depois da cirurgia. Finalmente, ao grupo C foi dada uma intervenção ao estilo da PNL. O profissional de saúde chamou a atenção que cada um já tinha ficado ruborizado como resultado de palavras ditas por alguém, e por isso nós sabemos que a mente pode fazer o sangue circular por todo o corpo. Explicaram então que isso ajudaria, se o sangue da pessoa se afastasse da espinha durante a cirurgia (para prevenir a perda de sangue), e que voltasse depois (para promover a cura). Ele então abaixou a sua voz e disse "Por isto, o sangue irá se afastar da espinha dorsal durante a operação. Então, depois da operação, ele irá retornar para esta área para trazer os nutrientes para curar o seu corpo rápida e completamente."
O resultado dessa simples conversa foi impressionante. Os pacientes do grupo A e B perderam, uma média de 900 cc de sangue, que é o nível normal de perda de sangue durante uma operação. Os pacientes do grupo C perderam uma média de 500 cc de sangue durante a operação – quase a metade.
Em 1993, Bennett conduziu um outro estudo com pacientes que iam se submeter à cirurgia gastrointestinal. A principal complicação neste tipo de cirurgia é devida a lenta recuperação do movimento do sistema digestivo depois da operação. Os pacientes foram divididos em dois grupos. No grupo B foi dito aos pacientes "O seu estômago irá mexer e roncar, os seus intestinos irão encher e gorgolejar, e você ficará com fome logo depois da cirurgia." Esse grupo recuperou os movimentos gastrointestinais numa média de 2,6 dias ao invés dos 4,1 normais, e também deixou o hospital dois dias antes (com uma economia nos custos médicos de US$1200 por pessoa).
Pesquisas no alívio de dores como resultado da sugestão pré-operatória é abundante. De fato, o estudo pioneiro foi feito no ano de 1964 pelo anestesista Larry Egbert, em Massachusetts (Egbert et alia, 1964). Depois de darem instruções pré-cirúrgicas de como prevenir as dores pelo relaxamento dos músculos, os pacientes precisaram de menos remédios para a dor e retornaram mais cedo para casa.
Bennett também discutiu os efeitos das conversas dos cirurgiões durante a própria cirurgia (Bennett e Disbrow, 1993). Num famoso estudo de 1960 feito por Wolfe e Millet, 50% dos pacientes cirúrgicos seguiram sugestões durante a cirurgia de tal modo que, mais tarde, não precisaram de nenhuma medicação para o alívio da dor. Bennett demonstrou que tal reação não requeria memória consciente da cirurgia (Bennett et alia, 1984, 1985). Numa mensagem de três minutos tocada durante a cirurgia, ele instruía os pacientes que eles deveriam tocar a sua orelha durante a entrevista pós-operatória (a qual seria realizada uma semana mais tarde). Os entrevistadores, uma semana depois, não sabiam quais eram os pacientes que tinham recebido a mensagem de tocar a orelha. Contudo 82% daqueles a quem isto foi dito, tocaram a orelha, e a média de tempo gasto no "toque da orelha" foi 15 vezes mais longo nesse grupo do que no grupo de controle. Esses pacientes não "lembravam" da instrução de tocar na orelha. Mas eles a seguiram. Do mesmo modo, Bennett adverte, os pacientes não lembravam das sugestões negativas dos seus cirurgiões durante a cirurgia, mas eles a seguiam.
A nossa experiência
Nós temos duas perspectivas disso: como practitioners de saúde e como clientes da saúde. Nós dois treinamos enfermeiras e outros profissionais de saúde na comunicação efetiva, e o nosso livro "Transforming Communication" tem sido usado nas escolas médicas e de enfermaria na Nova Zelândia. Uns anos atrás, quando Margot foi a um hospital para uma cirurgia, nós tivemos a oportunidade de olhar do outro lado. Antes da operação, os procedimentos cirúrgicos foram explicados para ela em termos mínimos, e nenhuma sugestão foi feita de que a atitude dela poderia afetar o resultado. Depois da cirurgia, o cirurgião veio para examiná-la, e fez um simples comentário olhando para a área operada: "Ah, sim; tem uma discrepância, não é?" Margot ficou intrigada com o significado disso, e começou a fazer suas próprias representações internas de como teria sido bem sucedida a cirurgia, baseada naquele simples comentário, muito destituído de animação ou de confiança. No seu próximo check-up, algumas semanas depois, o médico realmente a advertiu que a sua saúde poderia ficar pior como resultado da cirurgia que ela tinha feito!
O outro comentário que Margot escutava, repetidamente, da equipe pós operatória era "Como vai a sua dor? (ao invés de "Você está confortável?"). Isso era particularmente estranho porque Margot não tinha dor. Tendo usado tapes de um relaxamento hipnótico, antes e durante a cirurgia, bem como sugestões do Richard, ela descobriu que a "âncora" que ela havia estabelecido tinha funcionado melhor do que a morfina intravenosa que lhe era oferecida. Ela estava bem confortável. As enfermeiras lhe disseram que não tomar medicação para a dor era muito perigoso, e isso ia se refletir no prazo da sua cura. De fato, ela deixou o hospital um dia antes do esperado. O que mais nos chocou em tudo isso, foi a energia que, no hospital, nós gastamos para proteger as nossas próprias expectativas positivas. E nós estávamos bem informados e conscientes do valor das representações internas positivas da cura. Nós sabíamos que as nossas atitudes poderiam afetar o processo de cura. Os hospitais permanecem, para muitas pessoas, como fontes bastante perigosas de "contaminação" do vírus do pensamento. Nós recomendamos, com ênfase, que as pessoas que tomam a decisão de fazer uma cirurgia, reúnam todos os recursos que consigam para criar uma assepsia segura dentro do sistema hospitalar (pessoas que dêem apoio, livros, tapes de áudio, cartazes, etc.)
O outro lado do efeito Semmelweis
Estarão os médicos e os hospitais evitando comprar os vídeos que Henry Bennett fez para transmitir a sua bem-sucedida assepsia psicológica? Não, não estão. De fato, algumas das grandes organizações hospitalares compraram os tapes depois de estudarem a pesquisa, mas os deixaram na prateleira devido a resistência da equipe médica. Como Bennett diz: "Olhando o paciente apenas como um conjunto de órgãos, aumenta a ansiedade dos profissionais que cuidam da saúde." (Dreher, 1998)
Entretanto, existem profissionais da saúde que estão conscientes da necessidade da assepsia psicológica. O cirurgião Bernie Siegel, acima citado, é um deles. Henry Bennett é outro. Dr. Milton Erickson foi outro. O médico Bob Britchford é um dos profissionais que estão aplicando as habilidades de Erickson para assegurar a assepsia psicológica (Britchford, 1988). Ele escreve sobre o uso das sugestões positivas ericksonianas em suas consultas de dez minutos: "Durante toda a minha consulta inicial, fico formulando perguntas de maneira a conduzir o paciente a afastar-se das associações negativas e em direção das associações terapêuticas... Temos que dizer alguma coisa e deve-se dizer as coisas de maneira a influenciar a própria visão do paciente sobre ele, desde que seja uma visão verdadeira e congruente com as descobertas verdadeiras do exame."
A hipnoterapeuta ericksoniana e assistente social Juliet Auer examinou o uso desses princípios numa unidade renal de um hospital britânico. Ela dá um exemplo do tipo de trabalho que precisa fazer, enfrentando os "turnos da enfermaria" (quando os médicos verificam cada paciente). Num exemplo, o médico diz: "Eu não gosto do aspecto do AF nesse ECG. Nenhum MI ou enzimas, mas hipertensão maligna permanente. Pirexia também, uhmm (olhar sugestivo). Você procurou pela vegetação? Você acha que estamos perdendo o SBE? Talvez seja necessário. Humm (balançando a cabeça)." Auer diz: "Quando ele vai para a próxima cama, eu tento eliminar o pior do estrago psicológico." Ela explica que nesse caso, "maligno" não tem nada a ver com câncer, vegetação apenas significa germes, e eles estão apenas planejando verificar porque a pessoa ainda tem febre. Ela então, ressignifica a situação porque assim a pessoa fica encarregada do seu tratamento e percebe que eles estão usando isso para atingir seus próprios objetivos.
Isso faz alguma diferença? K.Thomas é um clínico geral britânico que escreveu inúmeros artigos sobre o uso que ele faz do efeito placebo na sua clínica (Thomas, 1987, 1994, também citado por McDermott e O’Connor, 1996). Num estudo, ele escolheu 200 pacientes sem nenhum diagnóstico específico, porém doentes. Disse para a metade que eles tinham uma doença definida, e lhes foi assegurado que ficariam melhor. Para a outra metade, disse que não estava seguro do que estava errado, e pediu para voltarem se a situação não melhorasse. Duas semanas mais tarde, 64% do primeiro grupo melhorou, enquanto que somente 39% do segundo grupo estava melhor. Thomas praticamente duplicou o seu sucesso, simplesmente falando positivmente para o primeiro grupo.
Conclusões favoráveis
Em 1867, Lord Joseph Lister introduziu os cirurgiões britânicos à lavagem das mãos, e o uso de fenol como um agente antimicróbios para os curativos de cortes cirúrgicos. Apesar da relutância, seus princípios foram gradualmente adotados na Grã Bretanha, e a mortalidade por amputações caiu de 45 para 15 por cento. A técnica de Lister foi aprovada nos Estados Unidos no primeiro encontro oficial da Associação Americana de Cirurgiões, em 1883, vinte anos depois das publicações iniciais de Semmelweis. Nós esperamos um tempo equivalente desde os primeiros experimentos na assepsia psicológica. Agora é hora para os profissionais da saúde adotarem a assepsia psicológica como uma prática esperada. Os resultados serão tão dramáticos como os resultados de Semmelweis e o trabalho de Lister.
O conceito que nós propomos é simples. Assim que nós, como practitioners de saúde, entendermos que as expectativas formam os resultados dos nossos clientes com muito mais poder do que as intervenções médicas reais, nós iremos mudar o que falamos. Vamos falar automaticamente sobre as chances de sucesso ao invés das chances de insucesso. Automaticamente iremos apontar quanto é possível a cura, ao invés de mencionar somente os riscos da doença e dos tratamentos. Automaticamente iremos chamar a atenção dos nossos clientes para os mais dramáticos resultados possíveis dos tratamentos a que eles estão aptos a fazer.
E enquanto fizermos isso, a nossa satisfação também irá crescer. Iremos experimentar as nossas próprias palavras como agentes poderosos de cura que direcionamos para o cliente. Ficaremos continuamente fascinados pelas palavras específicas que têm o efeito terapêutico mais poderoso. Isto, no final, é a razão pela qual nós entramos nesse campo - para ajudar os outros, porque nós queremos expressar o nosso amor pela humanidade através desse trabalho. Ao manter a nossa linguagem "limpa," nós asseguramos que cada novo cliente vai receber, no seu estado puro e original, a nossa crença na capacidade da cura dele. E existem muitos benefícios a mais que nós também recebemos. Porque cada vez que nós falamos para um cliente sobre a sua enorme capacidade de cura, o nosso próprio corpo também estará ouvindo.
Bibliografia
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Richard Bolstad é Trainer de PNL na Nova Zelândia.
Contatos: e-mail: info@transformations.net.nz www.transformations.net.nz
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Artigo publicado na revista Anchor Point de dezembro de 2000