A PNL surgiu nos E.U.A nos anos 70 quando também apareceram os computadores pessoais. É vista como um software para a mente, faz a ponte entre linguagem e comportamento. Para alguns, é a mais importante síntese da comunicação humana. A rede está repleta de sites sobre PNL .Só o Cadê registra 76 em português. Mas Richard Bandler, um dos fundadores da nova ciência, avisa sobre as distorções que ela sofre por parte de alguns de seus seguidores.
Pescando Sites Neste mar de informações sobre PNL, o mais seguro é ir direto ao site da Sociedade Brasileira de PNL ou ao site Golfinho, portal da neurolinguística no Brasil. Nele há dezenas de links selecionados e um bom repertório demetáforas. A carpa é um peixe extremamente dócil que não reage quando atacado. O tubarão, extremamente agressivo, ataca mesmo sem ser molestado. Já o golfinho é dócil mas também sabe atacar . Sua inteligência e a possibilidade que tem de optar fazem dele um símbolo para a PNL.
Ao contrário da psicologia que é reparadora (tenta consertar o que há de errado com o indivíduo), a PNL é geradora, cria padrões de comportamento que lhe dão novas opções de vida. Por ser geradora, a PNL tem sido, segundo Bandler, melhor recebida na área de negócios que na área Psi. Mas também conserta o que há de errado com o sujeito, principalmente males como stress, depressão, fobias, problemas de obesidade, comportamento e aprendizagem. Males, que no divã do psicanalista demoram a serem tratados, somem , às vezes em minutos, com a PNL. Em vez de procurar a cura através do conteúdo do discurso do paciente, ela analisa a forma como o discurso é emitido e daí reprograma o comportamento. Richard Bandler criou a PNL junto com John Grinder, a partir das técnicas de hipnose de Milton Erickson, da terapia familiar de Virginia Satir e da terapia da Gestalt de Fritz Perls. Três magos da comunicação que tiveram seu trabalho decodificado pela nova ciëncia. Para Bandler e Grinder qualquer comunicação é hipnose. " Toda vez que algo é comunicado por quem quer que seja" , dizem no livro "Sapos e Príncipes", "este alguém está tentando induzir o interlocutor a determinados estados. Se falo de minhas férias, a intenção é induzí-lo a um estado em que se tem experiências relativas a férias". Gandhi, Martin Luter King e Hitler já usavam modelos de comunicação mapeados pela PNL e conhecidos como ferramentas de comunicação e persuasão. Hoje, estes recursos são ensinados em seminários para quem precisa falar em público.
Para se comunicar bem com alguém é preciso saber em que modelo de mundo a pessoa vive. A PNL diz não haver uma "realidade" única a que todos têm acesso. Fora os sensoriais, usamos outros filtros para distorcer, deletar e generalizar nossas experiëncias. "Meu pai nunca me entende", por exemplo, é uma frase que mostra uma visão generalizante da realidade que ao mesmo tempo a encurta.
Uma regra da PNL é que devemos informar ao nosso cérebro aquilo que queremos e não o que não queremos. Se digo "Não quero ser igual minha mãe" acabo me tornando igual a ela. Devemos ter objetivos claros e sermos flexíveis ao tentarmos atingi-los. Experts em várias áreas agem por intuição e a PNL procura mapear seus comportamentos para que outros possam ter acesso aos mesmos resultados. No livro "A Estrutura da Genialidade" por exemplo Robert Dilts analisa os processos mentais de Albert Einstein. Einstein reduziu a física ao que os psicólogos chamam de "fantasia orientada" e ele chamava de "experiëncias de pensamento". A PNL usa estados alterados ou de transe para sugerir outras opções de vida. Seja para fazer alguém perder o medo de avião ou distorcer sua noção de tempo e tornar uma longa viagem mais curta. Livros para mudar sua vida http://www.golfinho.com.br/aqui/capa.asp |